7 hábitos simples que ajudam no combate à xerostomia
A xerostomia, ou boca seca, é uma condição que afeta a produção de saliva, causando desconfortos que impactam diretamente a qualidade de vida. Dificuldades ao mastigar, engolir, falar e até mesmo no controle de infecções bucais são consequências comuns desse problema. Embora o tratamento muitas vezes inclua o uso de medicamentos ou produtos específicos como o Xerolacer®, adotar hábitos simples pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a saúde bucal de forma significativa. A seguir, veja sete mudanças de estilo de vida que podem fazer a diferença no combate à xerostomia.
1. Hidrate-se regularmente
A hidratação é fundamental para combater a xerostomia. Beba água ao longo do dia em pequenos goles, evitando longos períodos sem ingerir líquidos. Além disso, prefira bebidas não açucaradas e sem cafeína, que podem agravar a sensação de boca seca. Para aqueles que têm dificuldades em beber a quantidade ideal de água, manter uma garrafa sempre por perto pode ser um lembrete eficaz.
2. Evite alimentos que desidratam
Certos alimentos podem piorar a sensação de boca seca, especialmente os muito salgados, condimentados ou ricos em açúcar. Prefira alimentos macios, com alto teor de água, como sopas, frutas frescas e vegetais crus. Esses itens não só ajudam na hidratação, mas também são mais fáceis de mastigar e engolir. Evitar bebidas alcoólicas é igualmente importante, já que o álcool pode agravar a desidratação e a irritação da mucosa bucal.
3. Mastigue alimentos que estimulam a saliva
O ato de mastigar pode aumentar a produção de saliva. Mastigar alimentos fibrosos, como maçãs ou cenouras, pode ser útil para quem sofre de xerostomia leve. Outra opção é o uso de chicletes ou balas sem açúcar, especialmente aqueles formulados para estimular o fluxo salivar. Ingredientes como xilitol nesses produtos também ajudam a prevenir cáries, um risco elevado em pessoas com boca seca.
4. Mantenha uma rotina de higiene bucal rigorosa
A boca seca aumenta o risco de cáries e infecções bucais. Por isso, é essencial escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia com cremes dentais que contenham flúor. O uso de fio dental e enxaguantes bucais específicos para xerostomia, que não contenham álcool, também é recomendado. Produtos como o Xerolacer® ajudam a aliviar os sintomas e oferecem proteção extra para a saúde bucal.
5. Controle o ambiente ao seu redor
Ambientes muito secos podem piorar a xerostomia. Para aumentar o conforto, use um umidificador de ar, especialmente durante a noite, quando a produção de saliva naturalmente diminui. Evite expor-se a temperaturas extremas e mantenha uma boa ventilação no ambiente para evitar irritações na boca.
6. Evite o uso de tabaco e cafeína
O tabaco e a cafeína são conhecidos por agravar os sintomas de xerostomia. O cigarro causa danos diretos às glândulas salivares e irrita as mucosas, enquanto a cafeína presente em café, chás e refrigerantes pode contribuir para a desidratação. Reduzir ou eliminar o consumo desses itens pode trazer alívio significativo para quem sofre de boca seca.
7. Estimule a saliva com frequência
Além de mastigar e beber água, técnicas simples podem ajudar a estimular a produção de saliva. Massagens suaves na área das glândulas salivares e o consumo de pequenos goles de água com limão (sem açúcar) podem ser boas estratégias. Alguns pacientes também relatam alívio ao consumir alimentos levemente ácidos, como rodelas de laranja ou abacaxi, desde que não provoquem irritação.
Adotar esses sete hábitos simples pode trazer alívio para quem enfrenta a xerostomia no dia a dia. Entretanto, é fundamental consultar um médico ou dentista para avaliação personalizada, especialmente em casos mais severos. Profissionais de saúde podem indicar tratamentos específicos, como o uso de estimulantes salivares ou produtos especializados, incluindo o Xerolacer®, que proporciona alívio rápido e eficaz para os sintomas da boca seca. Cuide da sua saúde bucal e melhore sua qualidade de vida com mudanças práticas e acessíveis.
Referências
ATHAYDE FÁVARO, R. A.; FERREIRA, T. N. R.; MARTINS, W. D. Xerostomia: etiologia, diagnóstico e tratamento. Clínica Pesquisa Odontológica, Curitiba, v. 2, n. 4, p. 303-317, 2006. Disponível em: https://www.revistas.pucpr.br/odontologia. Acesso em: 28 nov. 2024.
MÜLLER, F.; CHEBIB, N.; MANIEWICZ, S.; GENTON, L. The impact of xerostomia on food choices—A review with clinical recommendations. Journal of Clinical Medicine, v. 12, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.3390/jcm12144592. Acesso em: 28 nov. 2024.